GHC inicia em fevereiro obras de centro oncológico
21/12/2017 | Jornal do Comércio
Está marcado para 1 de fevereiro o início da construção do novo Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Anunciado em 2008, o prédio de 14 mil metros quadrados centralizará em um só lugar o atendimento para pessoas com câncer e oferecerá novos serviços, como radioterapia e transplante de medula óssea.
A edificação será levantada ao lado do Hospital Nossa Senhora da Conceição, na zona Norte de Porto Alegre. A previsão é que a obra demore de dois a três anos para ser concluída. Na tarde de ontem, o vereador Mendes Ribeiro (PMDB) confirmou a aprovação, no plenário da Câmara Municipal, do projeto de lei complementar do Poder Executivo que modifica o regime urbanístico do conjunto de terrenos onde estão situados os hospitais Nossa Senhora da Conceição e da Criança Conceição.
Com isso, será possível dar início à construção de novos prédios no complexo. “Essa ação traz melhor atendimento em saúde e adoção de tecnologias que não eram possíveis. Soluções inteligentes, que não oneram, trazendo mais saúde aos porto-alegrenses”, salientou o vereador. Conforme o projeto, a alteração no regime urbanístico decorre da necessidade de a estrutura física do complexo hospitalar incorporar a implantação de novas tecnologias para o Serviço de Diagnóstico e Tratamento.
Na reorganização física, serão retiradas do prédio do Hospital Nossa Senhora da Conceição todas as áreas de diagnóstico, terapia, apoio técnico e logístico, “possibilitando a adequação e a humanização das unidades de internação e apoio”. No caso do Hospital da Criança Conceição, “pelas condições precárias do atual prédio”, a proposta é construir um novo hospital incorporando a maternidade do Conceição.
Segundo o diretor técnico do GHC, Mauro Sparta, muitas questões morosas precisaram ser resolvidas para que a obra fosse possível.
Primeiro, era preciso acertar a cedência da área onde a construção ocorrerá, na qual, antes, havia uma praça. “Houve todo um processo democrático, com consulta ao Orçamento Participativo e acordo com o município, que tinha uma dívida com o hospital”, relata.
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